O ABANDONO
O maior desafio enfrentado pelo
Ser Integral é não se abandonar.
Nos conflitos impostos ou
adqueridos pela livre escolha, o Ser vai se abandonando, negligenciando a saúde
mental e emocional, relaxando nas relações interpessoais e o mais grave, abandona
a sua conexão com a Vida.
Quando internamente abandonamos a
capacidade de reação, de luta, de conquista pelo direito de ser feliz, nada
externamente poderá curar esta doença da alma.
Diariamente tropeçamos em pessoas
abandonadas e largadas, não pela Vida, mas por elas mesmas.
O primeiro sintoma de abandono é
quando o Ser Integral se contenta com migalhas e implora afeto nas relações já
desfeitas pelos laços rompidos.
Muitos oram a Deus misericórdia,
pois sentem-se abandonados, sem preceberem que o sentimento foi construído e
alimentado por eles próprios.
Sempre haverá alguém para
alimentar, medicar, agasalhar e acolher o Ser abandonado, mas quando este Ser
já escolheu pelo autoabandono, não haverá nada ou ninguém que o traga de volta
à Vida.
Perceber-se carente, vulnerável,
infeliz é o primeiro passo.
O segundo é buscar imediatamente
auxílio e suporte emocional e espiritual.
Todo Ser Humano tem a bela
capacidade de despertar admiração.
Assumir o controle de sua saúde
psíquica, emocional e somática é o único caminho para que o abandono a si
próprio não se concretize.
Responsabilize-se pela suas
conquistas, sonhos, triunfos e metas.
Comprometa-se consigo próprio.
Fortaleça-se, busque todos os
recursos possíveis.
Não abandone o seu direito de Ser
e Viver como filho amado e querido de Deus.
Pensemos nisso!
Votos de fé e esperança no
porvir.
Lorete