A SUPERAÇÃO DE UMA DOR
Quando tragédias pessoais ou
coletivas chegam à nossa Vida, muitos questionamentos e reflexões movimentam
nossos pensamentos e sentimentos.
A destruição e suas consequências são
inexoráveis no planeta Terra.
A dor quando chega ao sentimento não
faz nenhuma distinção.
O que se distingue é a reação de cada
Ser frente a ela.
As perdas apesar de serem necessárias
e inevitáveis geram muitos conflitos.
Uns reagem com indignação, revolta e
até gerando mais dor. Outros com resignação ou repressão das emoções.
Há como superar uma dor dilacerante?
Sim!
A superação não quer dizer que não
deixarão marcas definitivas, mas todo Ser Integral tem no seu íntimo a força e
a coragem para seguir adiante.
Inicialmente, há a necessidade de aceitar
e entender esta dor.
O luto, a negação e até a revolta são
remédios amargos para o início da cura desta alma ferida.
O tempo não cura e não apaga se não
houver o enfrentamento.
Faz parte de nosso psiquismo
mergulhar nesta escuridão interior, mas este mergulho não pode afogar a dor.
Há muitos recursos terapêuticos,
religiosos e filosóficos para explicar e acalmar a dor da alma.
O que não se pode negar é a sua
existência.
Toda tragédia pessoal ou coletiva,
precisa ser aceita, entendida, reconhecida, sentida e perdoada para poder
seguir o fluxo da Vida.
A Vida para uns é um fardo, um peso,
uma obrigação, para outros é bela, colorida e prazerosa.
O importante é respeitar o tempo necessário de
cada um para a superação.
Mas se a superação está causando danos à saúde
psíquica, física e das relações, faz-se necessário o recurso terapêutico.
A abordagem holística auxilia o Ser
Integral a vivenciar a dor, a aceitá-la e por último, se despedir para poder se
libertar e voar novamente.
Pense Nisso!
Votos de luz e fé
Lorete