O NOVO E O VELHO
O Ser Integral (mente/pensamentos – sentimentos/emoções-corpo somático) está ainda preso ao velho, ao cheio, ao círculo vicioso de ações adoecidas e não percebidas. O novo que se busca, na maioria das vezes é uma reprodução do velho . Somos compassivos, permitindo que o novo não exija tanto de nós. Então, procura-se maquiar e enfeitar tanto o velho para que se pareça novo. Por que há tanto temor e resistência? O ego exigente e vigente! Ele quer sempre ser favorecido e reverenciado, por que então mudar algo que o alimenta? Esta busca vai exigir um esvaziamento total do velho, e desnudar a alma gera fragilidade e vulnerabilidade. Exige exposição e o ego não gosta de se revelar. A autopercepção quando bem exercitada mostra que os sentimentos estão presos num compartimento tão estreito, que não há mais espaço para o novo, e este estreitamento gera dor, desconforto e sufocação. O velho não se renova, não se percebe, vive na desatenção, pois é muito mais cômodo viver nas sombras